Da curiosidade, um mundo
sentimentos que eram absurdos
que eu negava sentir.
Meus desejos em penumbra,
Meu ego silenciado na rua,
insistia eu em negar, mentir.
Desconhecia minha natureza
duramente civilizado, fui mais uma preza
a hipocrisia tomava conta de mim.
Provei de frutos proibidos
conheci as carnes que havia temido.
E amei e não me arrependi.
Me sentia culpado
por me sentir libertado
destas paredes a ruir.
Encarei os fatos,
cuspi nesta porcaria
destruí essa normativa-social feitiçaria
que tomava conta de mim.
O que me custaria de fato?
E se me libertando destas correntes de aço
Eu conseguir o que nunca pude?
O meu amor eu descobrir?
Rancor não afeta minha luxuria
pois em minha cama alva e nua
cabe somente quem eu decidir.
Sou bondoso e carinhoso
assim como tu, mais um amante voluptuoso
Tentarei fazer o que há de melhor em minha passagem por aqui.
E se daqui em diante meu amor te ofusca os olhos
não te esperneia, que te aconselho uns escuros óculos
e a verdade é que sequer tens que me assistir.
Mas aviso: Mudei, e não saio daqui!
Fellype Alves