Minha teoria da ordem cronológica das músicas:
A linha do tempo inicia-se em Imaturo. Basicamente, são três amigos: Jão, um garoto (que vamos chamar de Rafael) e uma garota (que vamos chamar de Anna). Os três são inseparáveis, juntos desde crianças (talvez por isso o tom infantil na música), que estão dispostos a viverem a juventude da melhor maneira possível. Acontece, nessa música, de Jão começar a sentir algo pelo melhor amigo dele, e por ser seu primeiro amor, ele não sabe como abordar o assunto direito e nem se expressar. (É que eu sou fraco, frágil, estúpido pra falar de amor. Mas se for com você, eu vou).
A história segue com Dança pra Mim, onde os dois passam mais tempo juntos, no quarto de algum deles, rindo e fumando, pensando sobre qualquer besteira da vida. Porém, por parte de Jão, o sentimento ainda persiste (Se a timidez por fim fechar meus olhos pra tentar dizer o quanto eu quero. E qual santo vai ousar, nos dizer o que é pecar, amor?), e em meio a isso, eles acabam ficando pela primeira vez.
A próxima canção é Lindo Demais, onde os dois estão juntos, e a família de Rafael desconfia e odeia isso (O seu pai me odeia, e o mundo odeia o nosso amor). Porém eles não se importam, chegando até a terem um anel de compromisso, seguem se vendo na madrugada, e tendo ficadas esporádicas nesse meio tempo, até pensando em fugir juntos, por que afinal, eles se amam, e isso é lindo demais (por enquanto né).
As coisas começam a desandar um pouco em Eu Quero Ser Como Você, quando ambos começam a brigar por ciúmes e paranoias, por terem de manter um relacionamento escondido (O ciúme corrói todas minhas certezas, eu me excluo por não ter sua beleza. A obsessão me dói, faz com que eu me exceda).
E por esses motivos, em Monstros, eles terminam; depois de alguma briga, ele acaba voltando para casa desolado, sem conseguir dormir pensando no que aconteceu. Passam ideias do seu sentimento infantil, sobre quando os dois eram apenas crianças (É tão claro agora, eu queria poder dizer pra aquela criança que ainda não vê. É tão claro agora, eu sei que vai doer. Mas isso é necessário pra quem você vai ser).
Seguindo com Aqui, onde o sentimento de angústia continua no menino Jão, depois de passada a raiva, e ele se pergunta como deixou as coisas chegarem a aquele ponto com a única pessoa que ele já gostou (Não há mais tempo pra se enfurecer. Quão forte e frágil foi o nosso ser? É que de fato foi tão bom te amar).
Em Lobos, essa mesma vibe segue, onde ele fala do sentimento de estar sozinho, e tenta se acostumar com isso. Jão continua saindo na madrugada, o que antes era um costume dos dois, mas agora sem Rafael (Quero beber mais, eu quero correr mais, escapar na madrugada).
E entrando Me Beija com Raiva, onde os dois mal se veem e se falam, perderam o contato e a amizade. Quando raramente se encontram, sempre tem uma discussão, onde eles acabam tendo uma recaída (De sonhadores a inimigos, você tá indo. Vai me deixar aqui, perdido. Cê já contou pros seus amigos de nós?). A música também retrata dos vícios dos dois juntos no quarto, lá de Dança pra Mim. No clipe, Jão acaba vendo Rafael beijar a Anna (lembra dela? pois bem) e acaba perdendo a cabeça com ele, onde tem a briga entre os dois que acaba partindo pra violência; Anna fica desesperada e vem tirar satisfações com ele, mas Jão nem se dar o trabalho e acaba saindo de perto dos dois para a festa que acontece ali perto; depois de encher a cara, ele acaba pegando a sua moto e seguindo para o posto, onde antes de descer, ele coloca o antigo anel que dividia com Rafael sobre o tanque da moto.
Álcool complementa a sequência, onde Jão começa a encher mais ainda a cara e a se afogar na bebida (Quanto mais eu bebo, mais eu fico só), ele ainda liga bêbado para Rafael, mesmo estando puto da cara; afinal, tudo que ele queria era que as coisas voltassem a ser como antes (Quero dizer que este álcool que desce me engrandece demais. No fim da noite, eu te chamo e não quero mais ninguém).
Claramente, Ressaca é a continuação, onde ele ver as consequências das merdas que fez, e que nem encher mais a cara tá dando conta da saudade que ele tá sentindo, mas ele é orgulhoso demais para pedir desculpas e voltar atrás (Eu já me proibi de pedir perdão, de me sabotar, de me arriscar, tentar me redimir). A Rua é o complemento, onde a vida de vagabundagem dele continua, e de festa em festa, bebida em bebida, boca em boca, a saudade vai sendo camuflada (Filhos da noite, vida sem rumo, a lua abraça a minha indecisão).
Em Ainda Te Amo a sofrência do menino Jão volta, a mãe dele já tá ficando preocupada da vida impura que o filho tomou em tão pouco tempo (Eu arranjo briga, bebo em algum bar. Beijo qualquer boca, eu traço algum plano só pra não lembrar que ainda te amo). Ele mesmo diz que está ficando louco, e corre para a rua de Rafael, mais fraco ainda do que era em Imaturo, para falar de um amor que talvez nem exista mais. E nessa música, ele é atropelado (Tô entrando no meio dos carros da sua rua).
E POR FIM, Vou Morrer Sozinho. Onde ele admite que conheceu o amor e deixou ele ir embora, que sua sentença é permanecer sozinho. As cenas do clipe são devaneios dele quando está no hospital, onde Rafael e Anna se casam, e como ele tem superado MUITO bem, acaba estragando o casamento. E a história acaba (pelo menos até agora), com ele acordando na maca.
Agora que explodi a cabeça de todo mundo, eu me retiro...
Autor: *Desconhecido.
*Se o autor se identificar, incluiremos a autoria.
*Se o autor se identificar, incluiremos a autoria.
