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Eu me armei contra essa cólera de ódio repentino e sem razão externa ao nosso carinho. Fui censurado, contrariado e tolamente subestimado como se me importasse com tanta hostilidade. E de que me importaria o ódio? Ele nada me importa até que tente me afastar o amor. Esse ódio que é medo maquiado, dura mascara de uma criança com desconhecimento. Um ódio que mal sabe que estou quase inatingível na grandeza desse lindo sentimento que é o amor. Quase, porque um par de mãos ainda me tocam a face, doces olhos ainda me acalmam e uma boca ainda me acalenta com afagos, beijos e palavras. O amor que sinto no meu peito, linguagem traduzida dos meus tatos, olhos e ouvidos, é o eixo do meu mundo e que ele gire! Que em seu giro corro com esse ânimo no intento de alcançar um sentimento que não se afasta de mim. Tão lindo é isso e minha musa que me inspira amor. E não vou me cansar de repetir amor. Amor, amor! Meu amor. Amor meu. Guarde, cultive e exponha com cuidado ao sol todo meu sentimento, e que o mundo saiba o que nós sabemos. Que amar é lindo, e que nos o vivemos esperando o amanhã dos anos sem culpa, sem qualquer ferida amarga se somos juntos a cura de uma busca mítica da perfeição.
Fellype Alves de Abreu