Nossa história com jeitinho de estória.


São os momentos mais lindos, os que tenho com ela. É algo entre um despertar matutino com o toque quente e macio de sua pele morena e aquele prazer sem tamanho que sinto quando assisto-a abrir os olhos procurando os meus ainda com sono.

Entre um pensamento doce e outro a cada hora do dia, a saudade aperta meu peito amarguradamente e me faz sentir um vazio, um buraco sem fundo que se preenche instantaneamente com ela do meu lado. Esse vácuo pesado traz uma nostalgia que vem com as boas memórias, e com ela crio diversas vezes uma especie de ficção com expectativas boas de futuro. Isso até acalenta o peito um pouco, mas dói quando dou por mim e acordo novamente. Logo então me preparo denovo pra ser paciente, e continuar a aprender a esperar. Me parecia mais fácil teoricamente, mas na pratica, longe disso.

Vendo passar cada minuto sem ela, eu contando o tempo cantado... Completo a certeza dos meus sonhos pueris, e me convenço do que estou a sentir. Essa certeza de viver uma ficção sonhando, ou estar vivendo esse romance acordado, me dá mais sentido, parece sumir um "eu" pra se manter um "nós"; e o futuro se mantem a frente sempre assim.

Um completo romance, com suspense, comedia, drama... Um carinha desleixado amando sua princesa e superando altos e baixos é clichê, eu sei. Mas que importa se essa descrição supérflua tenta descrever inutilmente algo tão grandioso dos nossos sentimentos? Se sei que o que temos passado, ninguém no mundo jamais viveu sequer parecido.
Fellype Alves de Abreu.
event terça-feira, 17 de setembro de 2013
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