Pois...
Numa praia cara.
Numa barraca barata,
amargos goles de bebida barata,
em meio as baratas,
ri enquanto bebíamos sós
revivendo memórias dos vermes
que passaram pelos nossos lençóis.
Lembrei-me de um sorriso cheio,
das tuas ebriedades gratuitas,
das besteiras que me disse na praça
e de todas as mentiras inoportunas.
Temos um raro tato com o mundo
- Como todo mundo.
Eu te amei,
te vivi,
Desfiz nossos planos.
Te matei em mim,
mas morri.
Fellype Alves de Abreu