Zygmunt Bauman, morreu hoje com 91 anos em Leeds, na Inglaterra. Ele, um sociólogo polonês que em suas obras teve uma especial dedicação em escrever sociologia para o publico geral sem um especificismo em terminologias técnicas, e ficou marcado pelo pensamento e perspectiva do conceito reconstruído de modernidade, e pelo embasamento da ideia de mundo liquido/pós modernidade liquida. No universo acadêmico há muitas controvérsias e calorosos debates a cerca de suas ideias sobre as relações afetivas, politicas e econômicas. Publicou dezenas de livros e tem vários traduzidos em português que valem a pena serem conferidos.
São esses padrões, códigos e regras a que podíamos nos conformar, que podíamos selecionar como pontos estáveis de orientação e pelos quais podíamos nos deixar depois guiar, que estão cada vez mais em falta. Isso não quer dizer que nossos contemporâneos sejam livres para construir seu modo de vida a partir do zero e segundo sua vontade, ou que não sejam mais dependentes da sociedade para obter as plantas e os materiais de construção. Mas quer dizer que estamos passando de uma era de 'grupos de referência' predeterminados a uma outra de 'comparação universal', em que o destino dos trabalhos de autoconstrução individual (…) não está dado de antemão, e tende a sofrer numerosa e profundas mudanças antes que esses trabalhos alcancem seu único fim genuíno: o fim da vida do indivíduo. (BAUMAN, 2001)
Se interessou? Sou verdadeiramente grato com o que aprendi com este pensador, e o convido a aprender também... Você não vai se arrepender.