voar ou amar. Sabia ler, sabia dançar
um tanto inteligente, pensamento turvo
tão tolo que se machucava o tempo todo
apenas por um motivo: não sabia sonhar.
Se atrelava as leis humanas
as negativas da vida
as carências da carne
e as chances perdidas.
Pobre garoto, era dramático
estava sempre apaixonado
por uma ou outra guria da vida
porem via nunca ser correspondido
por tanto pseudo-amor amado.
Destino implicou com o pobre garoto
entretanto aprendeu que nada havia perdido
só não havia ainda entendido,
que era sempre ele o seu pior inimigo.
Um dia qualquer outra guria lhe surgiu
com olhar vivo, extrovertida, uma bela guria...
e mirou-a, aquela musa comprometida.
seria sorte? azar? A outro o coração dela pertencia!
Com destreza, com emoção ele insistiu
contudo a guria com mais destreza o negava,
e até gostava da brincadeira, mas não se entregaria
com mais emoção ao desejo dele o repeliria.
e de mais incerteza ele se enchia. Conseguiria?
O que ele não sabia
é que era só mais uma guria
e que com o tempo outras a ele apareceriam
e que aquela o seu guri verdadeiramente a amaria.
O pobre garoto, enriqueceu
acordou pra vida, despertou
se estufou de peito aberto
para uma próxima chance de amor...
De repente se viu apaixonado pela musica
e seu sentimento bailou
no entanto, quando se deu conta
sua paixão era viva pelo musico.
O pobre garoto acordou pra vida, despertou
se estufou de peito aberto
para uma próxima chance de amor...
Foi correspondido, foi amado
seu amor pelo musico não foi eterno
mas o garoto, despertou.
O tempo todo, não havia implicância do destino
apenas um garoto que não havia se traduzido
e ele hoje podia então ser lido
nos brilhos do próprio sorriso.
Mesmo tendo sido mal-amado,
Havia esperança consigo.
Fellype Alves de Abreu