Os olhos buscavam uma desculpa no horizonte. As janelas da alma, estavam impuras e sem brilho; as venezianas tremiam. A pele estava fria, como num sinal de nervosismo e os poucos gestos não carregavam qualquer sincronia com o que queria dizer.
Os pés estavam firmes ao chão como quem estava pronto para a qualquer momento correr léguas de distância de mim. A voz quase mecânica com peso de pensamento rápido me enojava. Me enojei não pelo fato do pensamento, mas pelo entendimento a falsa necessidade de mentir. Já não o reconhecia mais. Mudara comigo e consigo mesmo. O tempo fez absurdos naquela ideia personificada a minha frente. Ele se entregou da maneira errada e não o culpo, era premeditável um mal se apossar de tal inocência.
Os pés estavam firmes ao chão como quem estava pronto para a qualquer momento correr léguas de distância de mim. A voz quase mecânica com peso de pensamento rápido me enojava. Me enojei não pelo fato do pensamento, mas pelo entendimento a falsa necessidade de mentir. Já não o reconhecia mais. Mudara comigo e consigo mesmo. O tempo fez absurdos naquela ideia personificada a minha frente. Ele se entregou da maneira errada e não o culpo, era premeditável um mal se apossar de tal inocência.
Fellype Alves de Abreu
