
Onde estou errando?
Em que pontos
estou tropeçando?
Se o que mais quero
é o mais nobre e puro,
o mais sincero amor.
Onde eu estou no tempo
No espaço, no mundo…?
Sem dor
Um garoto sem sentimentos
Racional na ideia purista
Dono de uma mente artista
Malandro das noites boemias
Um ex-arteiro da vida
Um mal compreendido louco
De absurdos proclama prazer
Do interior paz a querer
Não sabe mais o que fazer
Aprendeu que amar é perder
Que viver é a cada dia morrer
Que saber é a raiz do conhecer
Que a curiosidade nos leva querer
Que nem sempre podemos ter
Um final feliz com quem chamamos
nas mais lindas cartas de amor de “você”.
Autor: Fellype Alves de Abreu