
Naquele labirinto mortuário de muros vermelho vinho e altos, robustos, espinhosos muros. Corro por entre estes becos, sem parar para ver-me sangrar, apenas risco espinhos de minhas leves palavras, nestes textos mórbidos. Sofro neste labirinto a tempos, perdido, e já sinto o odor da putrefação de minhas veias, chego a sentir o amargo cheiro ferroso de minhas feridas encrostadas a pele. Meu eu em prantos ainda sobrevivo.
Autor: Fellype Alves de Abreu