
Canto eu, um poeta indignado
ao meu amor ao qual não é correspondido,
mais mil palavras de um poema esquecido
mas ainda aceso em meu peito dolorido.
Me entristeço em não mais ter o que falar
só padecer nas palavras em que canto
nos mártires dos gestos, dos meus sonhos
meus planos se encontram desmentidos.
Pena a vida ensinar do jeito mais difícil.
talvez seja assim o aprender mais rico,
mas me contento em procurar o meu amor
neste mundo imenso, agora com menos cor.
Cada vez que paro pra pensar
percebo que mais longe vou chegar
o meu receio é não enxergar o horizonte
já que o tudo gira sem ao menos me esperar.
Autor: Fellype Alves de Abreu